Dr. Alexandre P. Soares e a Nova Era da Harmonização Orofacial: Naturalidade, Tecnologia e Resultados que Respeitam a Identidade
A harmonização orofacial vive um momento de transformação. Sai de cena a padronização de rostos e entra o respeito absoluto pela individualidade facial. Segundo o cirurgião-dentista Dr. Alexandre P. Soares, CEO da Trident Clínica Odontológica e da Clínica Plaza Hof, esse novo olhar sobre a estética marca o início de uma era mais consciente, natural e tecnológica.
“Hoje, harmonizar é entender o que o rosto precisa — não apenas o que se quer preencher. É tratar com delicadeza e propósito, respeitando a anatomia, a expressão e, principalmente, a identidade de cada paciente”, afirma.
Essa mudança de paradigma envolve avanços tanto na técnica quanto na filosofia por trás dos procedimentos. A atuação do profissional não se resume mais a “aplicar” preenchedores, mas a fazer uma leitura estética, funcional e emocional do rosto. A avaliação passa a ser minuciosa, considerando histórico de saúde, proporções faciais, envelhecimento cutâneo, musculatura e até o impacto do sorriso na harmonia global.
Além disso, novas tecnologias vêm ampliando as possibilidades de tratamentos seguros, eficazes e não invasivos. Bioestimuladores como o ácido poli-L-láctico e a hidroxiapatita de cálcio, por exemplo, estimulam a produção natural de colágeno, promovendo melhora da textura, firmeza e contorno facial de forma gradual. Equipamentos como o ultrassom microfocado, o laser e até recursos de mapeamento 3D reforçam a personalização e a previsibilidade dos resultados.
“Estamos vivendo uma era de regeneração, não de transformação. A ideia não é mudar o rosto do paciente, mas cuidar dele. Menos excesso, mais estímulo. Menos volume, mais estrutura”, explica o especialista.
Outro ponto levantado por Dr. Alexandre é o papel diferenciado do cirurgião-dentista dentro da estética facial. Com formação aprofundada em anatomia da face, o profissional tem um olhar integrado que considera o equilíbrio entre os terços faciais, a função mastigatória, a oclusão, a mímica facial e o impacto do sorriso.
“O dentista tem essa vantagem anatômica e funcional. Ele sabe o que pode ou não ser feito. Por isso, nossa atuação na harmonização tende a ser precisa, ética e segura”, comenta.
Um dos grandes equívocos da harmonização no passado foi o exagero. Preenchedores em excesso, sem planejamento adequado, acabaram por distorcer resultados e até comprometer a imagem do procedimento perante a opinião pública. Para o especialista, reverter essa associação passa por um trabalho intenso de educação do paciente.
“É preciso conversar com clareza. Mostrar que não se trata de mudar o rosto, mas de valorizar o que ele tem de melhor. A maioria dos pacientes quer se reconhecer no espelho — não se ver com um novo rosto”, afirma.

Entre os procedimentos mais procurados atualmente está o preenchimento de olheiras. No entanto, Dr. Alexandre ressalta que essa região requer atenção especial. Muitas vezes, a correção não acontece apenas com preenchimento direto, mas com sustentação estratégica da área ao redor, como a região da pré-maxila, o que garante naturalidade e evita resultados artificiais.
A harmonização orofacial também tem um impacto profundo na autoestima. Segundo o dentista, 90% dos pacientes reagem emocionalmente ao verem os resultados. Isso porque, muitas vezes, tratam-se de detalhes que incomodam há anos. Corrigi-los com sutileza pode representar um resgate da confiança e do bem-estar.

Por fim, ele reforça que o futuro da harmonização está diretamente ligado à personalização e à tecnologia. Com o avanço de ferramentas como inteligência artificial na análise facial, terapias regenerativas como exossomos e skinboosters, e uma visão mais empática por parte dos profissionais, os resultados tendem a ser cada vez mais naturais, duradouros e humanos.
“Estamos lidando com vidas, não com moldes. Cada paciente tem sua história, sua beleza, seu tempo. E é isso que precisa ser respeitado na nova era da harmonização orofacial.”