Carlos Dafé lança “O Baile Funk Vai Rolar”, um tributo vibrante à cultura do baile funk carioca

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O lendário Carlos Dafé, conhecido como O Príncipe do Soul Brasileiro, apresenta seu novo single “O Baile Funk Vai Rolar”, parte do aguardado álbum Carlos Dafé JID025, em colaboração com o produtor e multi-instrumentista norte-americano Adrian Younge. O disco será lançado no dia 17 de outubro de 2025 pelo selo Jazz Is Dead.

“O Baile Funk Vai Rolar” é uma homenagem à energia contagiante dos bailes funk do Rio de Janeiro, cenário que marcou gerações e se tornou símbolo da resistência e da celebração da cultura negra no Brasil. A faixa retrata com cores vivas a união das comunidades em torno da dança, do amor e da música, evocando nomes que moldaram a história do funk e da soul music, como James Brown, Gerson King Combo e Tim Maia.

Com arranjos dinâmicos de Adrian Younge, a música traz batidas cheias de groove que dialogam com o presente, sem perder a essência nostálgica das festas que animaram bairros como Mangueira, Madureira, Baixada e Bangu. A canção resgata histórias emblemáticas da cena, como a do mestre de cerimônias Delagado da Mangueira, e traduz em som a vibração que ecoava nas noites do movimento Black Rio nos anos 70.

Carlos Dafé comenta: “Jazz deu origem ao funk, ao soul e a tantos outros estilos. Quando ouvi o arranjo de Adrian, fui transportado imediatamente para os bailes funk do Rio de Janeiro dos anos 70. Vivi aquilo intensamente, e agora, mais uma vez, o baile funk vai rolar.”

Com a nova música, Carlos Dafé reafirma sua trajetória como pilar da música negra brasileira, celebrando o passado e projetando-o para o futuro em um hino dançante, vibrante e atemporal.

“O Baile Funk Vai Rolar” já está disponível em todas as plataformas digitais.

Sobre Carlos Dafé

Carlos Dafé nasceu em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, em uma família onde a música e a poesia eram parte do cotidiano. Incentivado pelos pais desde cedo, começou a se destacar musicalmente ainda na infância, estudando no Conservatório de Música aos 11 anos e tocando em conjuntos e orquestras aos 14. Em 1970, participou de uma turnê com o grupo Fuzi 9 do Corpo de Fuzileiros Navais e teve uma de suas composições como tema de filme. Ao longo da carreira, consolidou-se como figura central da soul music brasileira, sendo apelidado por Nelson Motta de “O Príncipe da Soul”.

Reconhecido por sua contribuição à música negra no Brasil, Dafé recebeu homenagens como o título de Cidadão Paulistano e o Prêmio Orilaxé do AfroReggae. Sua influência foi destacada em depoimentos de artistas e na canção “Dafé e Carlos”, composta por Jorge Aragão. Em 2021, foi um dos protagonistas do documentário Trem do Soul, que relembra o movimento musical negro e periférico carioca dos anos 1970, do qual ele foi um dos pilares, ao lado de nomes como Tim Maia, Cassiano e Banda Black Rio.