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Saúde

Procedimentos mal indicados envelhecem mais do que rejuvenescem, afirma fisioterapeuta dermatofuncional

PorFauzi Rux 30 de setembro de 2025

Em meio ao crescimento acelerado do mercado de estética no Brasil, especialista alerta que a falta de avaliação clínica e preparo da pele faz com que toxina e preenchedores, em vez de rejuvenescer, acentuem rugas e falhas

Em um país que realiza mais de 3 milhões de procedimentos estéticos por ano, muitas vezes o fracasso não está no método, mas na indicação equivocada. Segundo a fisioterapeuta dermatofuncional Fabi Pinelli, os casos de pele fragilizada ou com cicatrizes evidenciam mais as falhas técnicas, e não os resultados esperados.

“O problema não é a toxina nem o preenchedor: é o uso antes da pele estar preparada. E, quando isso acontece, o que era para suavizar linhas acaba destacando falhas — a pele seca, flácida ou sensibilizada parece ainda pior”, explica Fabi Pinelli, fisioterapeuta dermatofuncional, proprietária do Spazio Pinelli em São Paulo.

O mercado brasileiro de estética movimentou cerca de R$ 48 bilhões em 2025, segundo dados da ABIHPEC — colocando o país entre os maiores consumidores do mundo. Somado a isso, projeta-se crescimento de US$ 41,6 bilhões até 2028 na área, de acordo com a Mordor Intelligence

No entanto, essa alta exponencial tem um lado preocupante: 61,3% das queixas recebidas pela Anvisa têm relação com procedimentos estéticos mal-sucedidos. Muitas vezes, isso acontece por falta de critérios técnicos e protocolos prévios de avaliação.

Fabi Pinelli destaca que a pressa por resultados estéticos — muitas vezes impulsionada por modismos nas redes sociais — pode comprometer a pele:

“Tratamentos como preenchedores e toxina botulínica ajudam muito, mas têm efeitos dependentes do estado da pele. Se ela está desidratada, com flacidez ou sem viço, o procedimento só vai contrastar ainda mais as cicatrizes ou irregularidades.”

Ela recomenda seguir um plano com etapas claras:

  1. Avaliação clínica: histórico médico, uso de medicamentos, hábitos de sono e hidratação.
  2. Tratamentos reparadores: hidratação intensiva, bioestimuladores, peelings suaves.
  3. Reavaliação: só aí indicar refinamentos estéticos.

“Na fisioterapia dermatofuncional, tratamos a pele como órgão — ela responde como um organismo, não como um vaso. Um procedimento só deve acontecer quando há tecido saudável para receber”, reforça Fabi.

Num cenário onde a estética se tornou também parte da cultura do autocuidado, a especialista alerta:

“Pacientes querem transformação imediata, mas esquecem que a pele fala — ela traz sinais do sono, estresse, alimentação. Ignorar isso é receita para frustração.”

Fauzi Rux

Construindo Credibilidade no Mercado Digital | Jornalista e Gestor de Carreira com mais de 15000 Matérias Publicadas | Especialista em Posicionamento de Carreira. Contato: 21960720385

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